Saudações cordiais a todos!

11 dias sem postagem, marca vergonhosa para um blog tão prosaico quanto este. Ou pelo menos é o que ecoa em minha mente. Houve sim um longo momento de preguiça, acompanhado de uma completa falta de inspiração, e uma centena de eventos particulares que, em nome de minha singela privacidade, foram mantidos fora do contexto.

Porém, resolvi sair teclando pra ver no que dá. Sem nenhuma pretensão ou assunto pré estipulado, apenas algumas mal traçadas linhas para dizer: Sim, estou aqui.

Em se tratando de aleatoriedade, não há nada mais infame em minha residência que o meu telefone. Ele existe, mas é praticamente uma peça de decoração para este que vos escreve. Chutando alto, durante todo o ano passado, eu devo ter recebido cerca de... 6 ligações.

Mas assim, chutando alto.

Não que eu esteja me lamentando, não vou ficar aqui reclamando "porque ninguém liga pra mim (literalmente)" Digamos que eu não ligo, ninguém me telefona, e fica tudo por isso mesmo.

Tendo este fato em mente, quando ele toca, eu já atendo de mal humor. Porque, óbvio, não é pra mim. A ligação cai invariavelmente em 3 categorias:

- Telemarketing bancário
- Discagem de número incorreta
- Ligação para empregada

Sim, minha empregada recebe mais ligação que eu. E o telemarketing do banco também não é pra mim. E a ligação errada, bem, essa nunca acontece uma vez só, porque quem liga, sempre retorna a ligação achando que apertou o botão errado. E mesmo ouvindo o mesmo tom de voz, e o meu singelo "Pronto", o cidadão do outro lado insiste em perguntar se fulano ou ciclano ta aqui. Po, não tava da primeira vez, vai estar na segunda? Ainda mais quando essa segunda acontece 5 segundos depois da primeira ligação?

É um troço complicado. Telemarketing já é mais contornável. Dependendo do meu humor (que não é dos melhores ao atender telefone sabendo que não é pra mim) algumas coisas podem acontecer.

Primeiro, eu pergunto quem está falando. Depois pergunto a respeito do que se trata. Depois pergunto se é alguma coisa urgente, depois pergunto se tem algum número que a pessoa possa retornar. Claro que eu faço isso para meu bel prazer, porque não tenho a menor intenção de passar nenhuma das informações para quem quer que seja.

As vezes a atendente do telemarketing não está preparada para todas essas perguntas. A última vez foi a mais pitoresca:

- Alô, posso falar com a dona Aurélia.
- Quem fala?
- Ela esta?
- Quem fala?
- É a Fulana, ela está?
- Fulana, é a respeito do que?
- Eu queria falar com a dona Aurélia
- Essa parte eu entendi, quero saber do que se trata.
- É um informativo
- Informativo do que Fulana?
- É pra dona Aurélia
- Isso eu sei Fulana, é um informativo do que?
- Ela se encontra?
- Sim, ela se encontra, nunca esteve perdida. Obrigado por perguntar.

Sim, eu desliguei feliz. E não, a fulana não retornou.



Sem mais delongas, despeço-me!

Never there - Cake

I need your arms around me,
I need to feel your touch.

I need your understanding,
I need your love so much.

You tell me that you love me so,
You tell me that you care,
But when I need you,
(Baby) Baby (Your never there).

On the phone long, long distance,
Always through such strong resistance,
And first you say your to busy,
I wonder if you even miss me.

(CHORUS)
Never there,
You're never there,
You're never, ever, ever, ever there.
(Hey!)

A golden bird that flies away,
A candle stickled flame, (Hey!)
To think I held you yesterday,
Your love was just a game.
(Twice)

You tell me that you love me so,
You tell me that you care,
But when I need you, (baby)
Baby...

Take the time to get to know me,
If you want me why can't you just show me,
We're always on this roller coaster,
If you want me why don't you get closer.

(Chorus Twice)

(Hey!)
OOOOOOOhhhhh Ha!!!
Yeaaaaaa! Ho!


Carpe Diem